terça-feira, 18 de novembro de 2008

colônias na superfície de Gaia

Organismos que iluminam

As fendas abissais dos oceanos

Planctídeos que compõe

A sopa atlântica da vida

Melodia pacífica das correntes

Segue índica ao ártico-antártico

Fosforescências noturnas

Luzes ígneas

Titânicas

Que acendem-se em Gaia

Nas noites sem estrelas

E nas luas cheias

Fazem-na brilhar inda mais



Do meu observatório mental

Obedecendo minhas filogenéticas ritmações

Seguindo minhas biopsicossocias pulsações

Sinto-me interconectado

Auto-organizado

Subjazo-me holisticamente fincado

Nas malhas fantásticas

Deste organismo azul

Viajando a uma velocidade constante

Dentro das escuridões celestes

Em busca de um significáre



Iluminado pelo sol

Pelas estrelas

Pela lua

E pela vida

Que pulsa

Neste belíssimo microponto azul

Que gira ininterruptamente em órbita circular

Obedecendo as leis cósmicas do universo



illumináre